5. Type 86S (China)
Embora o fuzil de assalto Type 56, uma cópia chinesa licenciada do AK, se tenha tornado uma das variantes de maior sucesso produzida no exterior, a versão Bullpup não conseguiu impressionar os grandes clientes e apenas foi vendida em quantidades limitadas para clientes privados. O fuzil é uma espécie de Frankenstein, utilizando componentes do AK, do FAMAS francês e do Steyr AUG austríaco.
4. PA Md.86 (Romênia)
Conhecido como AIMS-74 no exterior, o Md.86 é muito incomum, pois é um desenvolvimento independente do AKM com calibre de 5,45 milímetros, introduzido nos países de Leste com o AK-74. Como resultado, o rifle pesa quase um quilo a mais do que os AKS-74 análogos. Além do mecanismo de disparo ultrapassado, o Md.86 tem guarda-mão de madeira, que ele herdou do md.65, apesar de não haver necessidade disso.
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A variante polonesa do AK-74 foi concebida para ser uma versão mais leve e mais moderna do fuzil. Infelizmente, tem um mecanismo de disparo mais complicado, o que leva a uma diminuição da fiabilidade (eram frequentes bloqueios e falhas de tiro).
O especialista em armas Igor Zenchuk disse ao canal de televisão russo Zvezda:
"Como resultado, entre 1990 e 1994, eles fizeram cerca de 25.000 dessas armas, depois felizmente encerraram o programa. Tanto quanto sabemos, a maioria destes fuzis “passeia” por todo o Oriente Médio, tendo os próprios poloneses mudado para armas dos países da OTAN. "
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Este rifle na verdade é uma cópia da variante Iugoslava do AKM, conhecido como Zastava M70. Provavelmente a coisa mais incomum é a existência da modificação do rifle semiautomático de precisão que foi desenhado para satisfazer a necessidade de um rifle de precisão de curto alcance durante a guerra irano-iraquiana nos anos oitenta. Em si a instalação de um aparelho de pontaria de curto alcance num AK não é uma ideia ruim e os guias de sobrevivência e guerrilha urbana na URSS sugerem que é um bom meio para efetuar fogo supressivo de médio alcance. Porém, a sua versão semiautomática não dá benefícios reais em combate.
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A forma extremamente incomum deste rifle não tem outras explicações senão um desejo de inovar. Segundo o especialista em armas Igor Zenchuk, “Se os estandardizados, porém altos, fuzis AK produzidos na União Soviética ou na Rússia podem ser usados sem problema nenhum, é preciso acostumar-se às versões romenas. Em primeiro lugar porque os romenos gostavam de experimentos desde 1965: faziam canos de formas estranhas, faziam o cano mais curto, faziam vários guarda-mãos inúteis. Não acho que tenha alguma coisa do bom velho AK nas versões romenas”.
![Soldado romeno com fuzil de assalto PM md. 63/65 em 1989 Soldado romeno com fuzil de assalto PM md. 63/65 em 1989 - Sputnik Brasil](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/43/99/439969_0:0:1864:759_600x0_80_0_0_ab6cd12b1c984f8f167337e510f57d94.jpg)
![O fuzil de assalto Kalashnikov O fuzil de assalto Kalashnikov - Sputnik Brasil](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07/87/078775_0:0:1000:1161_600x0_80_0_0_57946765536a86c5c7fc674ef9717e23.jpg)