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Opinião: Ocidente reagiu à crise na Ucrânia de forma “ingênua e ignorante”
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O Ocidente está refém de um erro fatal, ao ingenuamente pensar que, visto que Kiev fala sobre democracia, é um regime democrático, mas isto não é verdade... 16.03.2015, Sputnik Brasil
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mundo, análise, notícias, ucrânia, ocidente, otan, ucrânia em foco da política internacional
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Opinião: Ocidente reagiu à crise na Ucrânia de forma “ingênua e ignorante”
08:15 16.03.2015 (atualizado: 13:57 12.11.2021) O Ocidente está refém de um erro fatal, ao ingenuamente pensar que, visto que Kiev fala sobre democracia, é um regime democrático, mas isto não é verdade, escreve o jornal alemão Die Zeit.
Jorg Baberowski, o autor do artigo no Die Zeit, escreve: “A Europa e os Estados Unidos reagem à guerra na Ucrânia da forma ingênua e ignorante”. No seu artigo ele tenta analisar os erros cometidos por políticos ocidentais que levaram à intensificação do conflito e criaram um novo e extremamente perigoso foco de tensão.
“Quando Viktor Yanukovich anunciou que não iria assinar o acordo de associação com a União Europeia, ele virou contra si os intelectuais pró-ocidentais, aqueles que queriam a todo o custo evitar o retorno da Ucrânia ao “império”. O acordo de associação também previa a inclusão da Ucrânia no Espaço Econômico Europeu, bem como na arquitetura de segurança europeia. Moscou viu nestas promessas uma tentativa de alargar a esfera dos interesses ocidentais no antigo império soviético. A OTAN no mar Negro e no leste da Ucrânia? Impensável!”
Baberowski acredita que a Rússia e o Ocidente poderiam ter chegado a um entendimento se os governos da Europa não tivessem apoiado esta posição dos revolucionários do Maidan, confirmando assim os temores do Kremlin:
“Eles (o Ocidente – nota red.) não conseguiram ver a gravidade da situação e consideraram os intelectuais-líderes dos eventos no Maidan como os representantes do governo. Mas já neste tempo ficou claro que os revolucionários do Maidan não representavam todo o país. Na Crimeia e no leste da Ucrânia já ninguém apoiava o presidente deposto (Viktor Yanukovich – nota red.). No entanto, poucos se identificavam com os acontecimentos em Kiev e com a orientação ocidental dos novos governantes.”
“Alguém sabe na realidade como e quem controla a Ucrânia e em que se baseia a lealdade da população ao governo em Kiev?"– pergunta Jorg Baberowski.