Até agora, 12 acordos de delação premiada foram assinados, entre eles, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. De acordo com o levantamento, 52 políticos estão sendo investigados, a maioria parlamentares, com inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O valor do desvio de recursos chega a R$ 2,1 bilhões.
As investigações preliminares da Lava Jato começaram em 2009, a partir da apuração do envolvimento do então deputado federal José Janene (PP), que morreu em 2010, com os doleiros Alberto Youssef e Carlos Habib Charter, dono de um posto de combustível e de um Lavo Jato em Brasília, que inspirou o nome da operação.
Além dos dirigentes das empresas, também estão presos o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o ex-diretor de Serviços Renato Duque e Paulo Roberto Costa, este último em prisão domiciliar, por ter delatado o esquema de corrupção na estatal.