Mais de 200 políticos e figuras públicas ocidentais serão incluídos na lista negra russa

© AFP 2023 / ALEXANDER NEMENOVMinistério das Relações Exteriores da Rússia
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Mais de 200 pessoas foram incluídas na lista de políticos e figuras públicas, cuja entrada na Rússia poderá ser proibida, informou nesta quinta-feira o jornal Izvestia.

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Segundo o jornal, que conversou com uma fonte no ministério das Relações Exteriores da Rússia, a lista reflete de modo recíproco as listas da União Europeia e dos países da OTAN. Estados Unidos lideram a lista com mais de 60 pessoas que sofrerão as sanções. 

Segundo Izvestia, entre os funcionários norte-americanos, a assessora de Relações Econômicas Internacionais do Conselho de Segurança americano, Caroline Atkinson, faz parte da lista. Assim como os assessores do presidente dos EUA, Daniel Pfeiffer e Benjamin Rhodes. Além deles, o líder Democrata no Senado dos Estados Unidos, Harry Raid, o presidente da câmara dos representantes no congresso, John Boehner, o presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado, Robert Mendes, os senadores Mary Landrieu, John McCain e Dan Coats estão listados.

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Para outros países, a média de cidadãos que serão impedidos de viajar para a Rússia é de 10 a 20 pessoas. Por exemplo, 13 pessoas do Canadá e 15 pessoas da Hungria estão incluídas no grupo.

O jornal disse que a lista poderá ser expandida no futuro. 

Segundo o interlocutor do Izvestia na administração presidencial, nas últimas semanas foram realizadas reuniões no governo, dedicadas às sanções. Como resultado, o ministério das Relações Exteriores incumbiu as embaixadas russas nos países que adotaram medidas contra o país a elaborar uma lista de pessoas mais envolvidas na promoção de políticas voltadas conta Moscou.

“Não queremos participar desses jogos proibitivos com o Ocidente. No entanto, se as sanções continuarem, adotaremos as listas negras, elaboradas por nossas embaixadas”, afirmou a fonte do jornal.

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