Estado Islâmico mata companheiros por deserção

© AFP 2023 / MARWAN IBRAHIMCombatentes curdos Peshmerga
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Os terroristas do grupo Estado Islâmico (EI) mataram 18 compatriotas por “traição”, segundo divulgou em 20 de março a agência noticiosa iraniana Fars.

O assassinato em massa foi cometido na província iraquiana de Kirkuk. Os extremistas assassinaram os seus antigos camaradas, após acusá-los de traição, e após interceptar umas mensagens enviadas para as unidades curdas de autodefesa, peshmerga, sobre a intenção de depor as armas e se render.

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Segundo a Fars, as pessoas mortas eram árabes que tinham entrado no Estado Islâmico após os seus territórios terem sido ocupadas por islamistas.

Segundo informou a empresa de televisão Press TV, os casos de transferência dos terroristas as unidades da peshmerga já foram fixadas muitas vezes. Por exemplo, mais cedo dez ex-terroristas tinham desertado às unidades curdas.

Peshmerga é um termo utilizado pelos curdos para se referir aos curdos armados e na tradução literal da língua curda significa "aqueles que enfrentam a morte".

O grupo terrorista Estado Islâmico, anteriormente designado por Estado Islâmico do Iraque e do Levante, foi criado na Síria, que foi o seu principal lugar de atuação no período inicial, onde seus militantes lutaram contra as forças do governo. Há alguns meses, aproveitando o descontentamento dos sunitas iraquianos com as políticas de Bagdá, o Estado Islâmico lançou um ataque maciço em províncias do norte e noroeste do Iraque e ocupou um vasto território. No final de junho, o grupo anunciou a criação de um "califado islâmico" nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.

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