O assassinato em massa foi cometido na província iraquiana de Kirkuk. Os extremistas assassinaram os seus antigos camaradas, após acusá-los de traição, e após interceptar umas mensagens enviadas para as unidades curdas de autodefesa, peshmerga, sobre a intenção de depor as armas e se render.
Segundo informou a empresa de televisão Press TV, os casos de transferência dos terroristas as unidades da peshmerga já foram fixadas muitas vezes. Por exemplo, mais cedo dez ex-terroristas tinham desertado às unidades curdas.
Peshmerga é um termo utilizado pelos curdos para se referir aos curdos armados e na tradução literal da língua curda significa "aqueles que enfrentam a morte".
O grupo terrorista Estado Islâmico, anteriormente designado por Estado Islâmico do Iraque e do Levante, foi criado na Síria, que foi o seu principal lugar de atuação no período inicial, onde seus militantes lutaram contra as forças do governo. Há alguns meses, aproveitando o descontentamento dos sunitas iraquianos com as políticas de Bagdá, o Estado Islâmico lançou um ataque maciço em províncias do norte e noroeste do Iraque e ocupou um vasto território. No final de junho, o grupo anunciou a criação de um "califado islâmico" nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.