"Nos encontros com os ministros da Defesa dos outros Estados-membros da OTAN, as questões relacionadas ao fornecimento de armas para a Ucrânia nunca foram seriamente consideradas", disse Stropnicky durante entrevista à Prima TV, canal televisivo de Praga.
Mais cedo, o comandante das forças da OTAN e dos EUA na Europa, o general americano Philip Breedlove, havia dito que o Ocidente deveria considerar todas as ferramentas para resolver, rapidamente e de forma pragmática, a crise ucraniana, mesmo reconhecendo que o envio de armas ao país poderia ser algo desestabilizador. "Não acho que qualquer ferramenta dos Estados Unidos ou o poder de qualquer outra nação devem estar, necessariamente, fora das opções a serem usadas", afirmou o militar.
Na última semana, no entanto, o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, afirmou que vários países da União Europeia já haviam assinado contratos para o fornecimento de armas, inclusive letais, a Kiev.