Os exercícios da FA terão lugar entre 24 de março e 1 de abril no espaço aéreo da Finlândia e Suécia, principalmente na zona da cidade finlandesa de Pori, assim como no espaço internacional do mar Báltico.
Ao mesmo tempo, a Suécia pode adicionar mais dois submarinos à sua frota submarina na sequência da tentativa falhada de localizar o suposto submarino russo em outubro do ano passado – naquela altura o Ministério da Defesa da Suécia afirmou possuir informações sobre indícios da presença de um submarino estrangeiro no mar Báltico, perto do litoral de Estocolmo. A operação de busca não deu resultados, o que fez surgir questões sobre a existência do dito submarino que, segundo os militares suecos, pertenceria à Rússia. Porém, nunca foram apresentadas provas da origem do submarino.
Tudo isso parece uma histeria antirrussa e uma luta contra fantasmas — lembramos que o referido submarino nunca foi encontrado e, mesmo se tivesse existido, não tem nenhuma prova de que pertencesse à Marinha da Rússia. Todos os novos investimentos que os militares escandinavos conseguem atrair pintando imagens da “ameaça militar russa” caem nos ombros dos contribuintes dos países nórdicos.
Quanto aos mencionados exercícios conjuntos da Força Aérea, é preciso sublinhar que, desde o início da crise ucraniana, o Ministério da Defesa da Rússia constatou várias vezes o aumento sem precedentes da atividade da OTAN perto das fronteiras russas. O aspeto essencial destes treinamentos consiste no fato de a Finlândia e a Suécia não pertencerem à OTAN. Por isso a presença de aviões militares estadunidenses nesta zona levanta diversas questões.