“Pretendemos compensar a queda na demanda pelas naves espaciais Soyuz, após 2018, através da retomada das expedições comerciais de curto prazo ao segmento russo da EEI”, informa o relatório semestral da RKK Energia.
O relatório explica que, em função dos planos das companhias norte-americanas de construir naves pilotáveis próprias, o monopólio russo no mercado de lançamentos espaciais comerciais tenderá a diminuir. Além disso, segundo o documento, a China tem aumentado gradualmente as capacidades técnicas da sua aeronave Shenzhou e se empenhado na construção da sua estação espacial, Tiangong, ou seja, em breve passará a ser mais um concorrente de peso.
Até o presente momento, NASA tem comprado vagas para seus astronautas nas aeronaves Soyuz. Segundo o jornal Izvestia, Roscosmos poderá renovar o contrato para transporte dos astronautas à EEI com a agência norte-americana até o ano de 2018. Este poderá ser o último contrato do tipo entre as agências, pois até lá devem estar concluídas a construção e os testes das novas aeronaves americanas como Dragon (pela SpaceX do magnata Elon Musk) e CST-100 (pela Boeing).