Segundo as últimas informações que recebeu a Sputnik Árabe, o ministro das Relações Exteriores do Iêmen, Riyad Yasin, pediu que os países árabes intervenham para regularizar a situação no país.
"Nós exigimos dos países árabes uma intervenção militar urgente na situação no Iêmen para evitar que o país se desliza completamente ao caos", disse Mansour.
O chanceler iemenita desmentiu as especulações sobre possíveis negociações com o movimento Ansar Allah, composto pelos huthis, que estão se aproximando à cidade de Aden, onde está o presidente Abd Rabbo Mansour Hadi.
Comunicava a agência Associated Press, citando fontes locais, que o presidente iemenita Abd Rabbo Mansour Hadi tinha abandonado a cidade de Aden em direção desconhecida. As fontes alegam que a fuga é devida ao avanço dos huthis à cidade.
Já a AFP, se referindo ao serviço de proteção presidencial, comentava que Hadi tinha fugido do país em helicóptero, acompanhado por diplomatas da Arábia Saudita.
De acordo com o cientista político iraniano Sabah Zanganeh, que concedeu uma entrevista exclusiva à Sputnik Persian, a Arábia Saudita tem responsabilidade considerável pelos problemas políticos do Iêmen. O país vizinho enviava ajuda militar primeiro ao ex-presidente Ali Abdullah Salehm e recentemente instou o presidente atual a enviar tropas ao Sul do país. "A intervenção da Arábia Saudita nos assuntos internos do Iêmen só irá agravar os conflitos internos", afirmou o especialista.