Os EUA defenderam em 17 de março a implantação do escudo antimísseis Thaad na Coreia do Sul. Segundo os ativistas, o complexo irá reforçar dificuldades militares e econômicas na península e prejudicar interesses e objetivos nacionais, incluindo a reunificação entre as duas Coreias. Além disso, na opinião do líder do grupo "Para a paz e desarmamento", Choi Seung-hyun, é preciso levar em conta as preocupações dos países vizinhos na região, incluindo a Rússia e a China.
O secretário de Estado adjunto norte-americano para a Ásia Oriental e o Pacífico, Daniel Russel, disse que em Seul há uma “significativa ameaça”, tanto para a Coreia do Sul quanto para os EUA, do programa de mísseis da Coreia do Norte e que as autoridades militares “têm a responsabilidade de avaliar sistemas para proteger os cidadãos” dos dois países.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou uma nota declarando que Moscou está preocupada com a possível instalação desses sistemas. Nesta região, que é caracterizada por uma situação de segurança muito difícil, pode surgir desta forma mais um "fator de irritação" que pode desencadear uma corrida armamentista no nordeste da Ásia e complicar ainda mais a resolução da questão nuclear na península coreana.
A possibilidade também não agrada a China. Antes da permissão de Seul para a implantação do escudo antimísseis, Pequim voltou a manifestar sua posição contrária. Especialistas chineses acreditam que a implantação do complexo Thaad na península coreana vai permitir a Washington coletar informações sobre instalações militares não só na Coreia do Norte, mas também na China.