Em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, o ministério das relações exteriores da Rússia expressou seu apoio à "soberania, unidade e integridade territorial" do Iêmen e pediu a todas as partes envolvidas no conflito, incluindo os parceiros externos, para "cessar imediatamente as hostilidades e desistir de atingir objetivos com armas na mão".
De acordo com o relatório, a situação no Iémen só pode ser resolvida através de um amplo diálogo nacional e "a Rússia oferece a sua contribuição estabelecendo contatos com as partes em conflito, inclusive no âmbito da ONU".
Os Emirados Árabes, por sua vez, enviaram 30 aviões para a região. Países como Kuwait, Qatar, Jordânia e Bahrein também manifestaram a disposição de intervir com suas forças aéreas.
O vice-presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Duma estatal (câmara baixa do Parlamento russo), Leonid Kalashnikov, declarou que a intervenção da Arábia Saudita é “inaceitável” para as instituições internacionais.