Mídia: Rússia ficará livre das sanções se ajudar os EUA no Oriente Médio

© Sputnik / Sergei Pyatakov / Acessar o banco de imagensBandeiras dos EUA e da Rússia
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A Rússia deve liderar a coalizão internacional na luta contra o Estado islâmico sob os auspícios da ONU, e, em seguida, as sanções ocidentais contra Moscou serão removidas, diz o jornal chinês South China Morning Post.

A suspensão das sanções vai ajudar bancos e empresas russas a ter acesso flexível aos mercados de capitais de dívida, reabrirá a possibilidade de importar equipamentos de alta tecnologia, terá um efeito positivo sobre a estabilidade da moeda russa, limitará a saída de capitais e estimulará o crescimento econômico, sublinha o South China Morning Post.

A publicação nota:

“Uma poderosa coalizão, liderada pelas forças armadas russas e suportada por tecnologia norte-americana avançada, terá a maior chance de sucesso nesta operação. Recorde-se que a última vez em que Moscou e Washington estiveram unidos contra um inimigo comum, durante a II Guerra Mundial, o caso terminou em vitória”.

Bandeira do Estado Islâmico em zona de conflito - Sputnik Brasil
ONU divulga relatório sobre supostos crimes de guerra do Estado Islâmico
A implementação deste cenário aparentemente inesperado vai elevar o rating internacional do presidente russo, Vladimir Putin, e Moscou irá restaurar o status de um membro do grupo de oito (G8), continua a edição chinesa.

O grupo Estado Islâmico (EI), que segundo a CIA, tem cerca de 30 mil militantes, declarou o Califado nos territórios ocupados do Iraque e da Síria e pretende expandir ainda mais as suas aquisições. Várias agrupamentos na Líbia, no Egito, no Afeganistão e na Nigéria prestaram juramento ao EI.

Ainda não existe uma frente unida de combate ao Estado Islâmico. As tropas das Forças Armadas e os curdos da Síria e do Iraque combatem os terroristas, bem como a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos (eles realizam só ataques aéreos).

Milhares de civis já morreram nos combates, muitos se tornaram refugiados e milhares foram sequestrados pelo Estado Islâmico.

Na Rússia, as atividades do grupo Estado Islâmico são proibidas por uma decisão judicial.

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