“A decisão de aceitar a proposta russa foi baseada em duas vantagens sobre os competidores, a confiabilidade dos seus reatores nucleares e a eficiência do projeto”, disse o presidente da Comissão de Energia Atômica da Jordânia, Khaled Toukan, em entrevista à Al-Arabiya.
Segundo Toukan, tais características dos produtos russos podem ser comprovadas pelas experiências de Índia, Bielorrússia e outros países, que também utilizam esses equipamentos.
Além de gerar mais eletricidade do que o projeto apresentado por França e Japão, a proposta russa também é mais interessante no quesito financeiro, já que é 15% mais barata do que a outra.
A estatal russa Rosatom assinou com as autoridades da Jordânia no último dia 24 um acordo intergovernamental de cooperação para a construção de uma central nuclear em território jordaniano, depois de derrotar, em concurso, o consórcio franco-japonês formado por Mitsubishi Heavy Industries e Areva.