Em discurso televisionado para a nação, o atual chefe de Estado pediu que os eleitores votem pacificamente e aceitem os resultados do pleito de amanhã. "Nenhuma ambição política pode justificar a violência ou o derramamento do sangue de nosso povo", disse Johathan, que encara uma das disputas mais acirradas da história eleitoral nigeriana, contra o militar Muhammadu Buhari, que já governou o país à frente de uma junta militar entre 1983 e 1985.
A maior preocupação do presidente, da população e das forças nacionais de segurança é quanto a possíveis investidas do Boko Haram no dia das eleições. Foi por causa do temor ao grupo terrorista que o pleito foi adiado por seis semanas. Nos últimos seis anos, a organização já matou mais de 13 mil pessoas.
Por esse motivo, as autoridades do país estão em alerta máximo, e todas as fronteiras, terrestres e marítimas, foram fechadas por precaução. Segundo um porta-voz do partido do governo, essas medidas se justificam pela necessidade de "dar um senso de proteção aos cidadãos".