O primeiro péssimo exemplo veio das arquibancadas, e logo depois do apito inicial. Antes mesmo do cronômetro completar um minuto de jogo, o goleiro russo Akinfeev foi atingido por um morteiro no pescoço. Ferido, precisou deixar o gramado e foi imediatamente encaminhado a um hospital.
O árbitro ordenou que os jogadores fossem para o vestiário e a partida ficou paralisada por 30 minutos. As primeiras notícias do hospital em Podgorica davam conta de que o estado do goleiro não era grave, os ferimentos eram superficiais, mas ele ficaria em observação "por algumas horas", segundo o médico Miljan Zindovic.
O jogo teve reinício após meia hora e se encaminhava para um empate por 0 a 0 quando, aos 21 minutos da etapa final, a Rússia teve um pênalti a seu favor. Shirokov bateu e o goleiro montenegrino Poleksic defendeu.
Imediatamente após a cobrança, aconteceu uma nova confusão, desta vez generalizada. Jogadores e integrantes das comissões técnicas foram para cima uns dos outros, enquanto o clima nas arquibancadas continuava a esquentar. Os russos, assim como o árbitro, então, correram para o vestiário, e a partida foi suspensa novamente, mas desta vez definitivamente.
As duas seleções agora esperam pelo posicionamento da UEFA. Enquanto isso não acontece, seguem empatadas em número de pontos no Grupo G das Eliminatórias, com cinco. Os russos são os terceiros colocados, à frente de Montenegro, que é o quarto, no saldo de gols.
fonte: Estadão Conteudo