Na última quinta-feira, a coalizão de países árabes liderada pela Arábia Saudita começou a realizar vários bombardeios em áreas dominadas pelos rebeldes houthis, que atualmente controlam grande parte do território do Iêmen, incluindo a capital Sanaa. A operação, que conta com a participação de Bahrein, Catar, Egito, Jordânia e Sudão, foi requisitada pelo presidente iemenita Abed Rabbo Mansour Hadi, forçado a deixar o cargo, por militantes houthis, no final de janeiro.
No entanto, para diplomatas de Omã, se as hostilidades no Iêmen não forem interrompidas imediatamente, inclusive com a suspensão dos ataques da coalizão, o conflito no país poderá ter um impacto negativo em toda a região.
Segundo dados divulgados ontem pelo Human Rights Watch, os bombardeios aéreos internacionais já causaram a morte de 34 civis no Iêmen.