BRICS permanecem no palco internacional e elaboram posição comum sobre Ucrânia

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Os BRICS não pretendem "sair do palco", como querem certos críticos ocidentais, assegura o sous-sherpa (representante) russo em coletiva de imprensa.

A situação na Ucrânia pode se tornar um dos temas da cúpula dos chefes de Estado dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) prevista para julho do ano em curso na cidade de Ufa, na Rússia, disse representante da Rússia neste grupo, Vadim Lukov.

"A declaração conjunta após a cúpula dos BRICS em Fortaleza, no Brasil, no ano passado, tem uma fórmula, entre outras. A nossa posição comum determina que o conflito na Ucrânia só deve ser resolvido exclusivamente por meios políticos, nos limites do direito internacional, com o devido respeito aos direitos humanos e à integridade territorial da Ucrânia. Eu acredito que estes princípios irão formar a posição dos BRICS na futura cúpula em Ufa", disse Lukov.

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O sous-sherpa russo acrescentou também que os BRICS continuam sendo uma potência internacional e "não pretendem sair do palco", como o apontam certos "críticos do Ocidente".

"Os BRICS são uma aliança de reformadores das relações internacionais", frisou Lukov, sublinhando que as aspirações do grupo não se limitam aos cinco países que formam parte dele. O novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, como já foi dito várias vezes, servirá para o apoio e fomento dos países emergentes do mundo inteiro. E além disso, disse Lukov, os BRICS pretendem focar-se na África Setentrional e no Oriente Médio, entre outras regiões.

Em abril ou maio do ano corrente, haverá uma reunião dos chanceleres dos BRICS com o intuito de discutir este assunto.

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