A oposição apontou a falta de um objetivo claro para uma intervenção em território sírio e disse que o combate ao grupo extremista Estado Islâmico, no país, poderia ser entendido como um apoio ao governo do presidente sírio Bashar Assad. No entanto, a maioria conservadora, do partido do primeiro-ministro Stephen Harper, respondeu com a aprovação da proposta apresentada pelo governo na semana passada.
Com a decisão, a missão canadense que terminaria hoje (31) será estendida até o fim de março de 2016, envolvendo a prestação de ajuda humanitária e logística, o treinamento de tropas e o fornecimento de aviões para vigilância, abastecimento e ataques aéreos. Seiscentos militares das Forças Armadas canadenses baseados no Kuwait e cerca de setenta atuando no Iraque permanecem destacados para a operação, sem incluir o combate em terra.
“Nós não podemos ficar à margem enquanto o Estado Islâmico continua a fazer apelos ao terrorismo contra o Canadá e contra nossos aliados e parceiros. Também não podemos permitir que o Estado Islâmico se refugie na Síria”, disse o primeiro-ministro em nota divulgada após a aprovação da moção pelo Parlamento.