Esta é a quarta reunião entre representantes das chancelarias desde dezembro do ano passado, quando os presidentes Raúl Castro e Barack Obama anunciaram as negociações para restabelecer as relações entre os dois países, interrompidas por 50 anos.
“Cuba deseja que esse diálogo decorra em ambiente construtivo, sobre bases de reciprocidade, sem constrangimentos nem tratamentos discriminatórios e dentro do respeito da vontade soberana, da independência e da não ingerência nos assuntos internos dos países”, acrescentou Luis Pedroso, representante do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, em uma reportagem divulgada nos meios de comunicação oficiais do país.
Até agora, os dois lados já fizeram três rodadas de negociação. Em janeiro, em Havana; em fevereiro, em Washington; e a mais recente este mês, na capital cubana. Para os Estados Unidos, os direitos humanos e as liberdades em Cuba estão entre os temas mais delicados.
Já o governo cubano e a comunidade internacional pressionam os Estados Unidos para que haja uma solução definitiva sobre o fechamento da prisão norte-americana de Guantánamo, que se localiza em território cubano e que recebe constantes acusações de violação de direitos humanos.