Saakashvili deixou a Geórgia e foi para os Estados Unidos em novembro de 2013, alguns dias antes da tomada de posse do atual chefe de Estado Georgy Margvelashvili. Em seu país, ele é procurado por abuso de poder, por planejar um ataque armado contra um legislador, e por desviar vários milhões de dólares dos fundos do governo. Saakashvili rejeita as acusações como "infundadas e politizadas". Atualmente, ele trabalha como assessor do presidente ucraniano Pyotr Poroshenko.
A Procuradoria da Ucrânia também alega que o pedido de extradição do ex-presidente para a Geórgia é "politicamente motivado" e contraditório em relação à Convenção Europeia dos Direitos Humanos de 1950.
O gabinete do procurador-geral da Geórgia disse que pediu formalmente à Ucrânia para deter Saakashvili e extraditá-lo para a Geórgia em 17 de fevereiro. Segundo Tbilisi, o lado ucraniano "se recusou a cooperar" neste assunto.