Segundo o especialista, a revogação do embargo teria uma relação direta com os recentes eventos no Iêmen.
“Além disso, sabemos que, após a derrota da Irmandade Muçulmana no país, as relações ente o governo egípcio e os Estados Unidos foram retomadas”, pontuou Jaber.
Segundo o ex-militar, os passos dados por Cairo, no sentido de uma reaproximação com Teerã, deixaram a Casa Branca bastante satisfeita. Satisfação essa estendida pelo fato da participação do Egito nas “forças militares unificadas árabes”, o que resultou na revogação do embargo americano de venda de armas ao país africano, bem como na retomada da cooperação militar de Washington e Cairo.
Ou seja, apesar das expectativas do Egito se colocar como mediador do conflito no Iêmen, o país optou por se adequar à política externa dos EUA, concluiu Hisham Jaber.