Participação do Egito nas operações no Iêmen estaria ligada à reaproximação com os EUA

© REUTERS / Nabeel QuaitiBombardeio ao Iêmen.
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Revogação do embargo americano sobre venda de armas ao Egito estaria relacionada à participação do país nas operações no Iêmen. É o que revelou o major-general da reserva do exército libanês e chefe do Centro de Estudos e Pesquisa sobre o Oriente Médio, em Beirute, Hisham Jaber, em entrevista ao Sputnik Arabic.

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Segundo o especialista, a revogação do embargo teria uma relação direta com os recentes eventos no Iêmen. 

“Além disso, sabemos que, após a derrota da Irmandade Muçulmana no país, as relações ente o governo egípcio e os Estados Unidos foram retomadas”, pontuou Jaber. 

Segundo o ex-militar, os passos dados por Cairo, no sentido de uma reaproximação com Teerã, deixaram a Casa Branca bastante satisfeita. Satisfação essa estendida pelo fato da participação do Egito nas “forças militares unificadas árabes”, o que resultou na revogação do embargo americano de venda de armas ao país africano, bem como na retomada da cooperação militar de Washington e Cairo. 

Ou seja, apesar das expectativas do Egito se colocar como mediador do conflito no Iêmen, o país optou por se adequar à política externa dos EUA, concluiu Hisham Jaber.

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