O balanço oficial anterior informava que 70 pessoas morreram mortos. “[Há] 147 mortes confirmadas no atentado de Garissa”, informou o centro. O atentado foi o mais violento no Quênia desde o ataque à Embaixada dos Estados Unidos, em 1998.
A operação realizada pelas forças de segurança quenianas para retomar o controle da universidade, tomada por um comando shebab nesta quinta-feira de madrugada, “terminou com os quatro terroristas mortos”, acrescentou o órgão. A retomada ocorreu quase 16 horas após o início do ataque em Garissa, a 150 quilômetros da fronteira com a Somália.
“O Quênia está em guerra com a Somália. Nossos homens estão ainda no interior e em combate. A missão é matar aqueles que são contra os Shebab”, disse, por telefone, o porta-voz do grupo islâmico, Cheikh Ali Mohamud Rage, reivindicando o ataque.
O ministro do Interior do Quênia, Joseph Nkaissery, impôs um toque de recolher entre o anoitecer e o amanhecer na cidade de Garissa e nos condados próximos de Wajir, Tana River e Mandera.
O homem que segundo a polícia do Quênia é o possível mentor do ataque contra a universidade é a pessoa que está atualmente a cargo as operações externas do Al-Shabab no Quênia, informou o serviço de inteligência queniano. A polícia local ofereceu uma recompensa de US$ 220 mil por Mohammed Mohamud, também conhecido como Dulyadin ou Gamadhere. Mohamud foi professor de uma madrassa, uma escola religiosa islâmica, durante vários anos. Ele assumiu a responsabilidade pelo ataque realizado em 22 de novembro de 2014 contra um ônibus em Makka, também no Quênia, no qual 28 pessoas foram mortas.
fonte: Estadão Conteúdo