Em um discurso televisionado nacionalmente neste sábado, Kenyatta disse que os planejadores e financiadores de ataques como este estão "profundamente enraizados em nossas comunidades".
Kenyatta disse que seu governo "deve utilizar as medidas mais severas possíveis". O ataque aconteceu na última quinta-feira, quando quatro homens armados invadiram o campus de uma universidade e atiraram contra os alunos. Os atiradores foram mortos pela polícia.
"Nós vamos lutar contra o terrorismo até o fim", disse Kenyatta. "Eu quero que vocês saibam que as nossas forças de segurança estão perseguindo os cúmplices que restaram e faremos justiça. Nós também estamos em busca do líder do ataque em Garissa e daremos uma recompensa por sua captura", acrescentou o presidente. Kenyatta declarou três dias de luto.
O pronunciamento do presidente aconteceu depois de o grupo extremista islâmico da Somália ter alertado para mais ataques como este à universidade. "Cidades quenianas ficarão da cor vermelho sangue", disse o grupo al-Shabab. Os militantes afirmaram que o ataque em Garissa foi uma retaliação por assassinatos realizados por tropas quenianas que combatiam os rebeldes na Somália.
"Esta será uma longa guerra, e os estudantes foram as primeiras vítimas", diz um comunicado divulgado nos sites filiados ao al-Shabab. "Nenhuma medida de precaução e de segurança será capaz de garantir a segurança, impedir outro ataque ou evitar outro banho de sangue", completa a declaração do al-Shabab.
fonte: Estadão Conteúdo