O grupo Recuperar a Austrália realizou protestos em 16 cidades contra o extremismo islâmico, à lei islâmica Sharia, sistema de leis que rege todos os aspectos da vida de um muçulmano, e à certificação alimentar Halal, que certifica as carnes que os seguidores do Islã podem comer.
O confronto mais violento aconteceu em Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, onde a polícia teve que separar cerca de 3 mil pessoas que lutavam contra as manifestações. A polícia prendeu dois homens e uma mulher durante o tumulto no centro da cidade, disse a porta-voz Belinda Batty. As três pessoas já foram liberadas.
Os manifestantes foram chamados de racistas por grupos de esquerda. No entanto, Rhonda Cashmore, do grupo Recuperar Austrália, disse que o protesto não era sobre racismo. "A maioria aqui está feliz com os imigrantes que se encaixam em nosso país. Estamos protestando contra aqueles que não querem seguir as nossas leis", disse Cashmore.
O manifestante rival Gerard Morel disse que não concordava com o protesto contra o Islã porque seu avô tinha sido vitimado por nazistas durante a II Guerra Mundial. "O que eu vejo são dois grupos com ideais totalmente opostos", disse Morel.
fonte: Estadão Conteúdo