Protestos contra a medida que libera a terceirização de todas as atividades empresariais que tramita no parlamento há 11 anos e deve ir à votação na Câmara dos Deputados ainda hoje, estão sendo realizados por centrais sindicais e outras organizações de diversas partes do país. Em Brasília, o ato acabou tomando proporções violentas, com direito a disparos de spray de pimenta contra os sindicalistas concentrados em frente ao Congresso Nacional.
Os manifestantes afirmam que se essa proposta for aprovada, uma série de direitos trabalhistas serão perdidos, uma vez que a lei acabará com os limites da terceirização no mercado de trabalho brasileiro, aumentando o número de prestadores de serviço sem vínculos empregatícios.
Por outro lado, os defensores do projeto argumentam que a nova regulamentação “acabará com a insegurança jurídica, aumentará a competitividade e certamente vai gerar mais empregos", como destacou Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em artigo publicado ontem na Folha de S.Paulo.