A ilha caribenha foi incluída nessa polêmica lista em 1982, 20 anos depois do embargo econômico, comercial e financeiro que, segundo Obama, estaria com os dias contados.
A mudança segue em conformidade com a nova política americana de reaproximação com Cuba, que, para alguns analistas, como o cientista político Fabiano Melniczuk, teria como objetivo neutralizar o papel da Rússia na região.
Além do fim do embargo e da exclusão do status “terrorista”, o presidente dos EUA também reforçou, em sua entrevista, o interesse de abrir, assim que possível, uma embaixada americana em Havana, ação que oficializaria a retomada dos laços diplomáticos entre os dois países.
“Nossa esperança é estar em uma posição na qual possamos abrir uma embaixada lá (em Cuba), para que possamos ter contatos e consultas mais frequentes acerca de uma série de temas, alguns dos quais são de interesse comum”, disse Obama à NPR.