De acordo com o chefe do Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty, Paulino Franco de Carvalho Neto, citado pela Agência Brasil, a primeira participação de Cuba na cúpula traz grande esperança à unidade regional. E é por esse motivo que a presidenta Dilma deverá dar um destaque especial a essa questão durante o encontro, que, por outro lado, poderá ser marcado por desentendimentos entre os governos de Venezuela e Estados Unidos.
O presidente dos EUA, Barack Obama, será um dos líderes com os quais a chefe de Estado brasileira terá encontros bilaterais paralelamente ao evento principal. Além dele, ela se reunirá com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e com os presidentes de México (Enrique Peña Nieto), Colômbia (Juan Manuel Santos) e Haiti (Michel Martelly). Dilma deve chegar ao Panamá no início da tarde de sexta-feira, para participar do encerramento do Fórum Empresarial das Américas, sobre o tema Unindo as Américas: Integração Produtiva para o Desenvolvimento Inclusivo, e deverá retornar ao Brasil no final da tarde de sábado, logo após o encerramento da cúpula.
Acompanhando a presidenta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também realizará reuniões bilaterais com outros chanceleres durante a Cúpula das Américas. A expectativa maior é para o encontro com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que, segundo Paulino Franco de Carvalho Neto, também demonstrou interesse em conversar com o ministro brasileiro.