Em relação à declaração, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, pediu a Washington que se abstenha de ações agressivas que poderiam minar a estabilidade da Ásia. "Exortamos os EUA a dar declarações mais cautelosas, para tomar uma posição neutra sobre disputas territoriais, para fazer mais esforços para a paz e a estabilidade na região." Ele sublinhou que as ações e a retórica não mudarão o fato de que as Ilhas Diaoyu (Senkaku) fazem parte do território da China.
O arquipélago conta com oito ilhas desabitadas e rochosas que se encontram perto de importantes rotas de navegação no Mar da China Oriental. A disputa territorial entre Japão e China sobre o lugar remonta à década de 1970. Após a II Guerra Mundial, as ilhas foram controladas pelos EUA, mas foram transferidas para os japoneses, juntamente com Okinawa em 1972. Pequim reivindica que as ilhas integram a China desde os tempos antigos.
As tensões entre China e Japão sobre o arquipélago se acirrou em 2012, quando o governo do Japão chegou a um acordo para comprar três das cinco ilhas de uma família japonesa. A iniciativa provocou uma onda de protestos antijaponeses em toda a China, incluindo um boicote aos produtos nipônicos.