O campo de refugiados, localizado a apenas 8 quilômetros do centro de Damasco, foi tomado pelo Estado Islâmico e pela Frente al-Nusra no dia 1 deste mês. Yarmouk é palco de combates entre as forças do governo e rebeldes sírios, apoiados pelos movimentos palestinos rivais, desde 2012. Com a invasão do campo pelo Estado Islâmico, no entanto, a maioria das facções palestinas decidiu se unir para combatê-los.
O governo brasileiro manifestou na quarta-feira, dia 8 de abril, preocupação com notícias sobre assassinatos e graves violações de direitos humanos ocorridos nos últimos dias em Yarmouk e a drástica deterioração da situação humanitária no local, onde residem aproximadamente 18 mil civis. “O Brasil recebe com apreensão os relatos da ação criminosa de grupos jihadistas no campo, em especial do autodenominado Estado Islâmico e da Frente al-Nusra, e condena com firmeza os atos de violência contra a população civil”, diz nota do governo brasileiro.
O Brasil também reforçou seu apoio aos esforços da agência das Nações Unidas de assistência aos refugiados da Palestina, no alívio da situação humanitária enfrentada pelos refugiados palestinos na região. O país é membro do Comitê Consultivo dessa agência desde dezembro do ano passado, informou Agência Brasil.