As relações entre os EUA e Venezuela se deterioraram após Obama assinar um decreto, em março do ano corrente, que instaurou um regime de sanções contra Venezuela. O documento norte-americano adotou sanções contra sete membros do alto escalão de Caracas, alegando violação dos direitos humanos e perseguição à imprensa.
“Eu disse para ele, com todo o respeito, esperar que a verdade chegue onde tenha de chegar, graças a Deus, e que as portas de uma nova etapa das relações se abram, de modo a respeitar a honra e a soberania da Venezuela”, cintou as palavras de Maduro a agência EFE.
Shannon desembarcou em Caracas na segunda-feira e realizou encontros com representantes do governo e da oposição venezuelana, às vésperas da Cúpula das Américas.
“Eu disse para esse emissário que acredito em uma nova etapa (das relações), e que a Cúpula das Américas demonstrará um novo mundo, uma nova América, a nossa América”, disse o líder venezuelano.
Durante a reunião, Maduro disse que os Estados Unidos deveriam deixar de apoiar a guerra econômica contra Venezuela para normalizar as relações entre os dois Estados. Além disso, o presidente prometeu enviar à delegação americana uma lista de venezuelanos residentes nos EUA, ligados à conspirações e às tentativas de promover um golpe de Estado na Venezuela.