Na quinta-feira, 9 de abril, o presidente da Ucrânia declarou que Adolf Hitler e Josef Stalin foram igualmente responsabilizados por iniciar a Segunda Guerra Mundial. Tanto os líderes nazistas, como os soviéticos estavam por trás do "massacre", com o alvo de "dividir a Europa", lecionou Poroshenko.
A declaração foi feita durante a sua visita à reserva nacional memorial-histórica "Tumbas de Bykivnia". A cerimônia no memorial histórico contou com a presença do presidente polaco Bronislaw Komorowski, os dois líderes deram homenagem às vítimas do totalitarismo no local da tumba comum.
Poroshenko pronunciou seu discurso no mesmo dia em que o parlamento da Ucrânia, a Suprema Rada, aprovou um projeto da lei que equipara o comunismo ao nazismo, proibindo ambos os regimes e todos os seus atributos na Ucrânia.
Nada dos símbolos soviéticos e atributos podem ser usados para lembrar as vítimas da guerra, diz o projeto de lei.
Comentando as declarações de Poroshenko e as novas leis do parlamento ucraniano, o Kremlin disse que tal notícia só poderia trazer lágrimas aos olhos de veteranos da guerra:
“A lembrança da guerra será valorizada na Rússia, e as lições que ela deu a toda a humanidade serão lembrados”, declarou o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov. Ele sublinhou que ele sente pena das declarações ucranianas, especialmente à medida que são feitas antes do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.
A União Soviética perdeu 27 milhões de pessoas — mais de metade dos quais civis — durante a guerra, constituindo o maior número de mortes entre outros membros da coalizão de luta contra a Alemanha nazista.