É a primeira vez que a capital francesa concorre desde a campanha fracassada para a Olimpíada de 2012, vencida por Londres em uma votação marcada pelas denúncias de fraude envolvendo o Comitê Olímpico Internacional (COI). O custo do projeto francês equivale a R$ 19,8 bilhões — pouco mais de 50% do custo estimado para os Jogos de 2016, no Rio.
A candidatura foi decidida a despeito de um verdadeiro trauma provocado na França pelas derrotas nas tentativas de sediar os Jogos de 1992, 2008 e 2012. Logo após a votação, que teve a desaprovação apenas do Partido Verde (EELV) e da Frente de Esquerda (FG), que consideram o projeto caro, a prefeita da capital, Anne Hidalgo, tomou a palavra: "Meus caros colegas, nós nos engajamos na aventura olímpica", disse, definindo a votação como "um momento importante em nossa vida coletiva. Nossa candidatura deve portar a mensagem universal de 11 de janeiro. O esporte deve ser um fator de inclusão em nossa sociedade cosmopolita", argumentou, referindo-se à maior mobilização popular após os atentados terroristas de janeiro de 2015.
Frente aos recentes excessos na organização de Jogos Olímpicos de verão, Paris promete organizar competições com extremo rigor orçamentário. O Comitê Francês do Esporte Internacional (CFSI) propôs um investimento reduzido, que contrasta com os gastos considerados excessivos de Pequim 2008, de cerca de 30 bilhões de euros; Londres 2012, de 14 bilhões de euros; e Rio 2016, avaliado em 11,4 bilhões de euros (ou R$ 37,7 bilhões).
A política de gastos racionais e reduzidos é a mesma da candidatura de Boston, nos Estados Unidos. O evento é estimado 4,1 bilhões de euros pelos americanos.
No caso de Paris, o maior investimento será aplicado na organização dos Jogos: 3,2 bilhões de euros, financiados quase na integralidade pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), pela bilheteria e pelos patrocínios e eventos de marketing. Os outros 3 bilhões de euros serão em investimentos em infraestrutura pública, transportes e instalações que ficarão como legado para a cidade em caso de vitória na disputa.
Além de Boston, Paris terá como concorrentes Roma, na Itália, e Hamburgo, na Alemanha. A decisão será tomada em 2017, em Lima, no Peru, durante a 130ª sessão do COI.
fonte: Estadão Conteúdo
Frente aos recentes excessos na organização de Jogos Olímpicos de verão, Paris promete organizar competições com extremo rigor orçamentário. O Comitê Francês do Esporte Internacional (CFSI) propôs um investimento reduzido, que contrasta com os gastos considerados excessivos de Pequim 2008, de cerca de 30 bilhões de euros; Londres 2012, de 14 bilhões de euros; e Rio 2016, avaliado em 11,4 bilhões de euros (ou R$ 37,7 bilhões).
A política de gastos racionais e reduzidos é a mesma da candidatura de Boston, nos Estados Unidos. O evento é estimado 4,1 bilhões de euros pelos americanos.
No caso de Paris, o maior investimento será aplicado na organização dos Jogos: 3,2 bilhões de euros, financiados quase na integralidade pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), pela bilheteria e pelos patrocínios e eventos de marketing. Os outros 3 bilhões de euros serão em investimentos em infraestrutura pública, transportes e instalações que ficarão como legado para a cidade em caso de vitória na disputa.
Além de Boston, Paris terá como concorrentes Roma, na Itália, e Hamburgo, na Alemanha. A decisão será tomada em 2017, em Lima, no Peru, durante a 130ª sessão do COI.
fonte: Estadão Conteúdo