No início da noite, Dilma se reuniu com Fachin, em seu gabinete, no Palácio do Planalto. Desde cedo o anúncio do nome que seria escolhido era aguardado, já que a presidente Dilma antecipou em um encontro com blogueiros que a decisão seria conhecida nesta terça-feira, 14 de abril.
A nota distribuída pelo Palácio do Planalto diz que "a indicação de Fachin, catedrático de Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, professor visitante do King's College, na Inglaterra, e pesquisador convidado do Instituto Max Planck, na Alemanha, será encaminhada ao Senado Federal para apreciação". Ressalta ainda que o a Fachin "cumpre todos os requisitos necessários para o exercício do mais elevado cargo da magistratura do País".
Fachin é o quinto ministro do STF indicado por Dilma Rousseff. Na atual composição do Supremo, os ministros Ricardo Lewandowski, atual presidente, Cármen Lúcia e Dias Toffoli foram indicados por Luiz Inácio Lula da Silva. Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, pela presidenta, informou Agência Brasil.
Gilmar Mendes chegou ao tribunal por indicação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Marco Aurélio foi indicado pelo ex-presidente Fernando Collor e Celso de Mello, decano da Corte, pelo ex-presidente José Sarney.
Fonte: Estadão Conteúdo