O projeto de resolução prevê o congelamento de contas, assim como a proibição dos vários líderes do grupo radical xiita houthi realizarem viagens, interdição que abrange todo o mundo. Trata-se também da proibição de fornecimento de armas aos houthis. O documento apela aos “Estados-membros da ONU, especialmente aos vizinhos do Iêmen para verificarem todas as cargas que seguem para este país [Iêmen]” caso tenham receios fundados de que elas incluam armas.
O representante permanente da Federação da Rússia no Conselho de Segurança da ONU, Vitaly Churkin, manifestou que, segundo o lado russo, o embargo ao fornecimento de armas ao Iêmen deve ser universal. Além disso, no processo de concatenação do documento não foram tomadas em conta as propostas construtivas da delegação russa. Por exemplo, os autores recusaram incluir o apelo em que se exigia a todos os lados do conflito para cessarem urgentemente o fogo e iniciarem um diálogo.
“Exigimos que o embargo às armas fosse universal porque é bem sabido que o Iêmen está cheio de armas. Em conformidade com isso, pensamos que é necessário sublinhar que a resolução tomada não deve ser usada para a escalada ulterior do conflito, o que pode levar a consequências graves tanto para o Iêmen, como para toda a região”, frisou o diplomata russo.