“O Reino Unido tem uma dificuldade de justificar internamente os seus gastos militares e este tipo de notícia vem a calhar para justificar um aumento das despesas nesta área”.
"Só que a imprensa britânica converteu isso numa espécie de notícia sensacionalista, acho que isso é bastante claro; o Reino Unido tem dificuldades em defender internamente os seus orçamentos militares e este tipo de notícia vem a calhar para justificar um aumento das despesas nesta área”, sublinhou o diplomata argentino.
Segundo Tettamanti, isto é algo que claramente não faz sentido, porque "as Forças Armadas da Argentina não são uma área em que o país esteja gastando grande percentagem do seu PIB, considerando razoável manter um mínimo de capacidade.”
"Não acho que esta situação vá mudar muito no futuro próximo, ou seja, a dimensão das nossas Forças Armadas é a dimensão que a Argentina acha adequada", disse ele.
O embaixador disse que o atual governo da Argentina não contempla a opção militar "visto que já passou pela experiência de uma ditadura militar que custou milhares de mortos e desaparecidos."
"Temos dito ao Reino Unido para nos sentarmos e negociarmos; as desculpas que eles usam não são novas, são sempre as mesmas, mas isto é fácil de classificar como uma notícia sensacionalista, para além do que a Argentina possa ou não comprar aviões, sejam estes Sukhoi ou de outra origem".