Em discurso durante o evento, que contou com a participação de especialistas, agentes governamentais e empresários de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o vice-ministro russo do Desenvolvimento Econômico, Aleksei Likhachyov, lembrou que o primeiro encontro já realizado sobre esse tema, na história do BRICS, aconteceu por iniciativa russa. Segundo ele, a ideia principal em torno dessas discussões é a de se criar condições para um comércio eletrônico livre de barreiras entre os países do bloco e, no futuro, criar um espaço único de comércio eletrônico com padrões tecnológicos e bases de regulamentação comuns.
Para Likhachyov, as trocas comerciais entre os BRICS não crescerão de maneira significativa sem ferramentas de e-commerce remotamente acessíveis.
"Nossos países estão separados por grandes distâncias, então precisamos fazer o possível para criar condições mais confortáveis e superar as dificuldades territoriais para os nossos investidores".
De acordo com o vice-ministro russo, a Rússia possui um dos mercados eletrônicos mais desenvolvidos em termos de atendimento a demandas municipais e federal, e essa experiência pode e deve ser compartilhada com os outros membros do BRICS. No ano passado, segundo ele, o número de aquisições públicas realizadas por leilão eletrônico no país cresceu cerca de 50% em relação a 2013, chegando a 140 bilhões de dólares.