“Nos últimos meses, a Rússia retomou as atividades (no Círculo Pacífico) em um nível equivalente ao período da Guerra Fria”, disse o representante do Pentágono.
“Além disso, sabemos que a Rússia pretende aperfeiçoar a estratégia de contenção atômica”, disse Locklear.
O almirante destacou que a “Rússia está modernizando a frota submarina e demonstra crescente influência no Ártico, bem como no nordeste e no sudeste asiático”.
Em 13 de março do corrente ano, o ministério das Relações Exteriores da Rússia, ao comentar os alarmes soados por Washington sobre aumento da frequência dos exercícios das forças aéreas russas no Pacífico, reiterou que as manobras militares da Rússia “são realizadas em estrita conformidade com as normas internacionais, bem como acordos bilaterais, e não estão voltadas contra nenhum país, nem configuram ameaça à paz na região da Ásia e do Pacífico”.
“Estranhamos ouvir tais insinuações de representantes de um Estado, cujas forças armadas estão permanentemente deslocadas em uma série de países do Círculo Pacífico e que continua aumentando a sua presença e atividades militares na região”, complementaram as fontes no ministério da Defesa da Rússia.