O contrato entre o Brasil e a empresa estatal russa Rosoboronexport, especializada na venda de equipamentos militares ao exterior, estipulava o fornecimento de 12 aeronaves do modelo.
O helicóptero de combate Mi-35 é equipado com armas de alta precisão e pode também operar à noite. O aparelho tem capacidade para cumprir missões como defesa aérea, escolta e ataque ao solo. A aeronave tem sido utilizada por muitos países da Europa, da Ásia, da África e das Américas. O último lote, formado por 3 aparelhos, foi entregue à FAB em dezembro de 2014.
Para o Brigadeiro Sérgio de Matos Mello, a Aeronáutica está satisfeita com o treinamento dos pilotos e a performance dos helicópteros, que estão atuando em Rondônia, em Porto Velho, no Norte do país. "Os helicópteros são muito bons, a missão é muito bem cumprida por eles."
O representante da Força Aérea também contou que os helicópteros russos já participaram da manutenção de segurança pelo menos em um lugar em Brasília durante a Copa do Mundo e segundo a informação preliminar participarão do esquema de segurança durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016.
Ele lamenta, no entanto, a demora em receber materiais de consumo e de reparo vindos da Rússia para a manutenção das aeronaves.
"Existe uma lei russa na parte de exportação e importação de material militar, que impede que o atendimento ao Brasil seja mais rápido. Com isso nós temos um bom helicóptero, mas não temos um suporte logístico à altura para que tenhamos uma disponibilidade melhor das aeronaves."
Mas o problema dos detalhes será solucionado, prometem os parceiros russos. O vice-diretor geral da Rosoboronexport, Sergei Goreslavsky, disse:
"O fornecimento dos Mi-35M inclui um programa adicional, que visa a criação de um centro de serviço para obras de reparo dos detalhes e dispositivos de helicópteros. A criação deste centro prevê o uso de tecnologias russas e infraestrutura que o cliente brasileiro tem".
No entanto, além da compra dos 12 helicópteros, o contrato com a estatal russa prevê ainda a construção, pelos russos, de um centro de atendimento no Brasil até outubro de 2016, o que vai agilizar a manutenção e o reparo dos equipamentos.
Por sua vez o ministro da Defesa do Brasil Jaques Wagner durante a sua coletiva na LAAD 2015 no dia 15 de abril constatou que a audiência do primeiro dia da feira (14) foi mais de dez mil pessoas, o que é um recorde.