Embora unidades chave do exército ainda permaneçam leais ao presidente Saleh, um autocrata que governou o pais por muito tempo e foi deposto por uma revolta popular em 2012, as defecções representam um duro golpe ao ex-presidente e seus aliados do Houthis.
Durante os últimos meses, Saleh explorou as divisões no comando do exército e assegurou a lealdade das principais figuras militares, que lutaram ao lado do Houthis. Entre fevereiro e março, eles forçaram o então presidente Abed Rabbo Mansour Hadi a se exilar na Arábia Saudita.
A fuga de Hadi levou a Arábia Saudita a anunciar uma coalizão militar formada por dez países para combater o Houthis e restabelecer o governo anterior. Apesar das ofensivas aéreas, a campanha não conseguiu impedir que os rebeldes tomassem o comando de outras regiões do país.
Hoje, entretanto, combates violentos mostraram fissuras na unidade entre as duas facções. Na cidade de Taiz, a 35ª brigada se voltou contra os rebeldes Houthis e começaram a lutar ao lado de milícias pró-governo, disseram autoridades locais. O regimento controla centenas de quilômetros de Hadramout, a maior província do país.
fonte: Estadão Conteúdo