De acordo com a própria porta-voz, Marie Harf, a causa do apelo ao boicote são "os acontecimentos na Ucrânia".
Porém, pouco depois, quando surgiu o assunto das 25 baixas humanas que a União Soviética perdeu durante a Segunda Guerra Mundial, a representante do Departamento de Estado disse o seguinte: "É algo que nós sentimos muito. Mas no que toca especificamente a esta parada, que é um dos eventos [dedicados à Vitória], nós temos em conta o que estava acontecendo na Ucrânia e nós agora incentivamos outros países a ter isso em conta também".
Segundo Harf, trata-se de "decisões próprias" da liderança de cada país concreto. "Só esclarecemos a nossa posição e esperamos que eles irão considerar o mesmo", acrescentou a porta-voz norte-americana.
Em 9 de maio do ano em curso, terá lugar na praça Vermelha, em Moscou, uma parada militar em homenagem aos 70 anos da Vitória na Segunda Guerra Mundial.