“Primeiro de tudo, o terrorismo não é uma guerra. É um estado de espírito, é uma cultura, então tem que lidar com essa cultura. Você tem que lidar com isso de uma forma ideológica incluindo a educação e a cultura. Em segundo lugar, esses terroristas exploram os pobres. Tem que lidar com a pobreza, por isso o crescimento econômico é muito importante. Em terceiro lugar, tem que lidar com a questão política, usada por terroristas para envolver jovens ou crianças na resolução dos problemas políticos da nossa região”, disse Assad.
“Tem que lidar com o desespero daqueles jovens que queriam morrer e ir para o céu. É assim que eles pensam. A última medida é a troca de informações entre os serviços de inteligência. A guerra só pode proteger contra o terrorismo. Você não pode atacar o terrorismo, mas pode usar guerra, se os terroristas usam meios militares”, disse o presidente.
Ele acrescentou que o terrorismo é problema grave e perigoso, porque não tem fronteiras e limites:
“Ele poderia bater em qualquer lugar, não é uma questão interna, não é mesmo regional. É global, é por isso que é sempre perigoso”.
Conforme Assad, os terroristas do Estado Islâmico não têm um futuro em curto prazo, mas em longo prazo eles “podem doutrinar os corações e as mentes das pessoas, especialmente dos jovens e crianças”. Neste caso o EI terá o destino de Al-Qaeda e se espalhará na Europa.