Com isso, os ataques atingiram seu nível mais intenso desde o início da campanha, no mês passado, segundo fontes locais do setor de segurança.
Colunas espessas de fumaça subiam sobre Sanaa, com a explosão de estoques de armas nas montanhas próximas da cidade. Moradores continuavam a fugir da violência, de acordo com fontes, que pediram anonimato por não ter autorização para falar com a imprensa, segundo informa a Agência Estado.
Os ataques aéreos também continuam em Saada, bastião houthi no norte do país, e também em Áden, cidade portuária do sul iemenita que os rebeldes tentam tomar há semanas, em cooperação com forças leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh.
A Organização das Nações Unidas, por sua vez, pediu à comunidade internacional que forneça US$ 274 milhões para ajudar a salvar vidas e proteger 7,5 milhões de pessoas afetadas pelo conflito no país. Em comunicado, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que, junto com seus parceiros no Iêmen, necessitava de fundos para comprar equipamentos médicos, água potável, alimentos, abrigos de emergência e apoio logístico.
O Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU afirmou que os distúrbios mataram centenas de pessoas e deixaram pelo menos 150 mil sem casa. Segundo o escritório, a necessidade de abrigos se mostra como um assunto humanitário emergencial.