Após visitar o Museu Memorial do Holocausto nos EUA, Comey declarou, em um artigo no Washington Post, que exige que todos os analistas e agentes do FBI visitem o museu:
O embaixador dos EUA na Polônia, Ryszard Schnepf, enviou uma carta de protesto a James Comey sobre a sua declaração de alegado revisionismo histórico, declarou no domingo (19) a embaixada polonesa no capital dos EUA, Washington. A Embaixada da Polônia disse que agiu imediatamente depois da "declaração inaceitável" de Comey.
Na carta o embaixador protesta contra a deturpação da história, especialmente “contra as acusações de que poloneses teriam perpetrado crimes, crimes que eles não só não cometeram, mas também foram as vítimas”.
O especialista político polonês, historiador e publicista, Adam Wielomski, comentou a situação à emissora Sputnik Polska:
Ele também fez previsões sobre as possíveis reações ao incidente:
“A reação do governo polonês é completamente adequada, embora, admito, eu não esperasse uma reação tão forte. No entanto, surge a pergunta, qual será a reação dos norte-americanos? Eu não espero nada mais do que as desculpas habituais. Contudo, acredito que a única resposta adequada do lado norte-americano, visto se tratar de um dos aliados mais próximos dos EUA, deve ser a demissão do funcionário.”
O especialista também sublinhou que “na política norte-americana tais incidentes não são raros”.
A premiê da Polônia, Ewa Kopacz, declarou que “as palavras ditas são inaceitáveis não só para mim, mas também para todos os polacos”.
O presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski, também comentou a situação. Segundo ele, o incidente “se deve ao fato de que a Polônia estava no lado ruim da Cortina de Ferro”, por isso as sociedades ocidentais têm uma noção diferente do Holocausto.