Segundo os dados preliminares, os 200 assentos no parlamento finlandês serão distribuídos de seguinte maneira: o Partido do Centro terá 49 assentos, os eurocéticos do Partido dos Verdadeiros Finlandeses – 38, o Partido da Coalizão Nacional liderado pelo atual premiê – 37, o Partido Social Democrata – 34, os demais partidos ocuparam os restantes 41 assentos.
Juha Sipilaa, o líder do Partido do Centro e potencial novo primeiro-ministro finlandês, ao contrário do atual premiê Alexander Stubb, não fez declarações em favor da adesão da Finlândia à OTAN, mas diz que “esta possibilidade permanece aberta”. Porém, segundo escreve a mídia finlandesa, no Partido do Centro estão fortes as posições da linha tradicional, (assim chamada “linha Paasikivi-Kekkonen”) que tenta evitar um conflito com a Rússia e acha que as discussões sobre o aumento de cooperação militar interescandinava e sobre a adesão da Finlândia à OTAN são desnecessárias e inoportunas.
Além disso, o Partido dos Verdadeiros Finlandeses, que obteve 17,6 % dos votos, é firmemente contra a adesão à OTAN e tem uma atitude crítica em relação à União Europeia. Entretanto, todos os outros países são em favor da cooperação estreita com a UE.
Resumindo, podemos dizer que o atual parlamento finlandês supostamente não apoiará a adesão do país à OTAN e ao mesmo tempo estará contra a possível saída da Finlândia da União Europeia.
Sete dos candidatos são de expressão russa, mas nenhum deles conseguiu representação no parlamento. Porém, existe uma boa novidade para os russos: nenhum dos partidos considera a Rússia como ameaça à segurança da Finlândia.