Segundo o secretário-geral da organização, Nabil al-Arabi, citado pela mídia da região, a iniciativa não será caracterizada pela oposição a algum país em particular, mas, sim, por uma parceria entre Estados árabes.
A ideia de criar uma força desse tipo já vem sendo debatida por membros da Liga Árabe há várias décadas, desde a assinatura (em abril de 1950) de um pacto de defesa conjunta raramente utilizado. O assunto voltou ao centro das atenções do grupo apenas no mês passado, quando a Arábia Saudita, junto com alguns aliados, decidiu lançar uma ofensiva no Iêmen contra os militantes xiitas conhecidos como houthis. Embora a coalizão, apoiada pelos EUA, tenha anunciado uma mudança tática na operação na última terça-feira, a nova fase da intervenção, iniciada hoje sob o título “Restaurando a Esperança”, permanece baseada em ataques aéreos indiscriminados sobre o território iemenita, segundo fontes locais.