“Considero que o Estado Islâmico é atualmente o principal inimigo, ao menos por um simples motivo – centenas de cidadãos da Rússia, centenas de europeus, centenas de americanos, cidadãos dos países da CEI (Comunidade dos Estados Independentes) estão combatendo ao lado do EI” — declarou Lavrov.
Nas palavras do ministro, “eles já estão voltando para casa, eles lutam e depois vão descansar, e para a própria diversão são capazes de organizar atrocidades nos seus países de origem”.
A forte expansão do EI tomou boa parte do território do Iraque e da Síria, tornando-se um dos principais problemas mundiais em 2014. O grupo terrorista conta hoje, segundo dados da CIA, com cerca de 30 mil combatentes, possui um califado proclamado nos territórios ocupados e pretende continuar expandindo os seus domínios.
Suas ações criminosas já provocaram a morte de alguns milhares de civis, deixaram centenas de milhares desabrigados e fizeram alguns outros milhares de reféns. As forças do EI na Síria e no Iraque contam com a participação de voluntários de mais de 80 países, muitos dos quais chegaram à sede do grupo terrorista através da Turquia.