Bem-vindo a Liberland, um novo país no centro da Europa!

© FacebookIf you thought South Sudan was the world's youngest country, you are behind the times. Because last week, a man walked out to an unclaimed little bit of land just seven kilometers square tucked along the Danube between Croatia and Serbia, ran up a flag, and made a country: Liberland.
If you thought South Sudan was the world's youngest country, you are behind the times. Because last week, a man walked out to an unclaimed little bit of land just seven kilometers square tucked along the Danube between Croatia and Serbia, ran up a flag, and made a country: Liberland. - Sputnik Brasil
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A rádio Sputnik falou com Vit Jedlicka, o presidente de Liberland, um novo país autoproclamado no centro da Europa para quem esteja cansado com altos impostos, burocracia e outros aspetos negativos dos diversos países do mundo moderno.

Vit Jedlicka, cidadão da República Tcheca e membro do partido conservador tcheco Cidadãos Livres, no dia 13 de abril proclamou a inauguração de um novo país, batizado República Livre Liberland, num território de sete quilômetros quadrados, localizado na margem ocidental do rio Danúbio, entre a Sérvia e a Croácia. Jedlicka afirmou que segundo as leis internacionais este território deve ser considerado como Terra Nullius, ou seja, um território que não pertence a nenhum país.

Vit Jedlicka, cuja visão política pode ser designada como liberalismo clássico, proclamou-se presidente do novo país cujo lema é “Viva e deixe viver”.

“Sentíamos que não podemos mudar a situação política na República Tcheca onde os impostos são muito altos, há um imenso número de regras e um grande uso indevido de verbas públicas”, explicou o novo presidente a sua decisão de criar este novo Estado.  

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O presidente vê o seu país como algo parecido a Hong Kong. Acredita que ele, junto com a sua equipe, pode tornar um pedaço de roca em uma coisa realmente maravilhosa dentro de 20-40 anos – um lugar de prosperidade e imensa riqueza.

“Nós não intentamos, de maneira nenhuma, aderir à UE nem à OTAN. Isso não iria nos permitir estabelecer as nossas próprias taxas e legislação, porque a UE estabelece padrões mínimos para taxas, e no momento, estão muito altos”, acrescentou.

“No que toca à OTAN, nós não estamos nem considerando esta opção, já que o nosso sonho é ser um país neutro, como a Suíça ou a Áustria”, disse Jedlicka.

No entanto, o chefe de Estado não oculta a sua ansiedade para enviar pedido de adesão ao acordo de Livre Comércio Europeu, o que ele acredita ser uma solução muito melhor. Isso iria dar ao Estado umas fronteiras completamente abertas a bens de todas as partes do mundo.

O presidente Jedlicka manifestou que 250 mil pessoas já se registraram para obter a cidadania do novo país.

Neste momento, disse ele, “as línguas oficiais são o tcheco e o inglês, mas queremos incluir o sérvio e o croata no futuro”.

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