Vit Jedlicka, cidadão da República Tcheca e membro do partido conservador tcheco Cidadãos Livres, no dia 13 de abril proclamou a inauguração de um novo país, batizado República Livre Liberland, num território de sete quilômetros quadrados, localizado na margem ocidental do rio Danúbio, entre a Sérvia e a Croácia. Jedlicka afirmou que segundo as leis internacionais este território deve ser considerado como Terra Nullius, ou seja, um território que não pertence a nenhum país.
#Balkans: Czech man claims to establish 'new state' http://t.co/6YgEFWgtYr #liberland pic.twitter.com/EpuDtkHDw7
— BW Intl Media (@BWIntlMedia) 16 апреля 2015
Vit Jedlicka, cuja visão política pode ser designada como liberalismo clássico, proclamou-se presidente do novo país cujo lema é “Viva e deixe viver”.
“Sentíamos que não podemos mudar a situação política na República Tcheca onde os impostos são muito altos, há um imenso número de regras e um grande uso indevido de verbas públicas”, explicou o novo presidente a sua decisão de criar este novo Estado.
“Nós não intentamos, de maneira nenhuma, aderir à UE nem à OTAN. Isso não iria nos permitir estabelecer as nossas próprias taxas e legislação, porque a UE estabelece padrões mínimos para taxas, e no momento, estão muito altos”, acrescentou.
“No que toca à OTAN, nós não estamos nem considerando esta opção, já que o nosso sonho é ser um país neutro, como a Suíça ou a Áustria”, disse Jedlicka.
No entanto, o chefe de Estado não oculta a sua ansiedade para enviar pedido de adesão ao acordo de Livre Comércio Europeu, o que ele acredita ser uma solução muito melhor. Isso iria dar ao Estado umas fronteiras completamente abertas a bens de todas as partes do mundo.
O presidente Jedlicka manifestou que 250 mil pessoas já se registraram para obter a cidadania do novo país.
Neste momento, disse ele, “as línguas oficiais são o tcheco e o inglês, mas queremos incluir o sérvio e o croata no futuro”.