Representantes das forças armadas da Rússia já haviam expressado preocupação frente ao ativo aumento do potencial de combate das tropas da OTAN próximo às fronteiras ocidentais da Rússia.
Segundo havia destacado o comandante das Forças Armadas russas, General do Exército Valery Gerasimov, os exercícios da OTAN não estão mais voltados para combater o terrorismo, mas para uma guerra contra um inimigo genérico, “que pode ser facilmente identificado como sendo a Rússia”.
“Com base na análise geral de fatores político-militares, sociais e históricos que influenciam a situação na região, nós estamos avaliando opções para melhorar as estruturas e o contingente de guerra da Frota do Báltico” – disse Shoigu.
Nas suas palavras, “é necessário aprovar medidas para melhorar a eficiência, estabilidade e confiabilidade do sistema de controle de operações na direção de Kaliningrado”.
O ministro declarou que as melhorias irão “contribuir para uma defesa confiável dos interesses” da Rússia no Báltico.
Ele destacou ainda, que o trabalho em questão “não exclui a continuidade da cooperação militar com países da região do Báltico, mantendo os princípios de boa vizinhança e respeito de interesses nacionais”.