"Uma vez nossos serviços secretos registraram contatos diretos entre militantes do Cáucaso do Norte e os representantes da inteligência dos Estados Unidos no Azerbaidjão. Eles realmente ajudaram mesmo com transporte", disse o chefe do Estado no documentário "O Presidente", apresentado no canal "Rossia 1".
"E 10 dias depois, os meus subordinados, os líderes da FSB, receberam de seus colegas em Washington uma carta: "Temos apoiado e vamos continuar a manter relações com todas as forças da oposição na Rússia e pensamos que temos direito de fazer isso no futuro", contou Putin.
Ele também disse que os terroristas não podem ser usados para resolver problemas políticos ou geopolíticos.
"De jeito nenhum, nunca, jamais. Você não pode tentar usar os terroristas mesmo para resolver seus pequenos problemas políticos ou geopolíticos de curto prazo. Porque se você os apoiar em um lugar, eles levantarão suas cabeças em outro e obrigatoriamente baterão naquele que ontem os apoiava", disse o presidente.
Putin acrescentou que alertou os parceiros ocidentais sobre as possíveis consequências. "Ao que parece, eles pensaram, especialmente as agências de inteligência ocidentais, que, se alguém está agindo para destabilizar o principal rival geopolítico (e eles sempre têm considerado a Rússia como tal), isso é vantajoso para eles. Mas verifica-se que não é", sublinhou.