"A Tempestade da Firmeza contra os houthis não acabou", disse ele em uma entrevista coletiva neste domingo (26) em Londres.
Além disso Yasin descartou negociar com os insurgentes, diferente do que defendeu anteriormente o presidente do país, Ali Abdullah Saleh, que na sexta-feira (24) chamou ao diálogo as partes envolvidas no conflito.
O ministro ainda ressaltou que tais apelos do presidente são "inaceitáveis" dado o dano causado por Saleh ao país.
A coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita e apoiada pelos EUA, anunciou o fim da operação militar Tempestade da Firmeza contra os rebeldes houthis no Iêmen, que durou quase um mês, e destacou o início de uma nova investida, chamada Restaurar a Esperança.
Apesar disso, a comunidade internacional permanece quase silenciosa sobre o assunto. A ONU instou as partes à paz e a negociações, mas se omitiu a respeito da participação da Arábia Saudita, autora dos bombardeios, os quais não têm a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas e, portanto, não condizem com o direito internacional.
A Rússia, enquanto membro permanente do Conselho, tem repetidamente condenado o conflito e a intervenção militar ilegal no Iêmen, que já causaram centenas de mortes entre a população civil do país. Ainda assim, as propostas de pacificação de Moscou não fizeram parte da versão final da resolução das Nações Unidas a este respeito.